Acabo de ler o “The Logic of Failure“, de Dietrich Dorner, professor de psicologia da Universidade Otto-Friedrich, na Alemanha.
A escrita tem um pouco de sotaque, dá pra perceber que é um alemão escrevendo em inglês, mas o livro é interessante. O subtítulo “recognizing and avoiding error in complex situations” explica do que se trata o livro, mas parece que o autor concentrou maior foco em “recognizing” e menos em “avoiding”. Uma boa avaliação desse livro, com a qual eu tendo a concordar, pode ser vista em:
http://www-users.cs.york.ac.uk/~susan/bib/nf/d/dtrchdrn.htm
This is the first half of a potentially excellent book. Dörner uses computer simulations (more or less sophisticated versions of Sim City) to test under laboratory conditions how real people solve complex problems. These are problems where the variables to be controlled are linked in a non-linear manner, and where new problems can arise as a result of solving the old problems. Real world problems, that is. And most people are pretty useless at it, too, with their well-meaning interventions soon driving the (simulated) populations into disastrous famines or recessions.
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All these results appear to be based on detailed experiments and observations. But then Dörner presents a (to my mind) rather oversimplified and overgeneralised model of problem solving, and claims that people should follow this when tackling complex problems. What appears to be missing at this point is a similar set of experiments to validate this model. Where is the comparison of the performance of a control population, and people who use the model?
Sobre previsões de leigos e especialistas, ele comenta um caso interessante, dái o título desse post. Ele fala sobre como leigos e especialistas fazem previsões sobre alguma coisa (bolsa de valores, crescimento da economia, crescimento da população, inflação, etc.). Normalmente essas previsões são feitas tendo um conjunto de dados reais e extrapolando os dados para o futuro. Basicamente a diferença entre leigos e especialistas é que os especialistas conhecem mais curvas para usar na extrapolação. Por outro lado, leigos e especialistas são iguais no seu lado humano. Nesse ponto ele apresenta um cenário muito ilustrativo dessa questão humana. Imagine um especialista com a imcubência de fazer a previsão de crescimento da frota de carros de uma cidade. Agora imagine que esse especialista leva todos os dias 10 minutos para achar uma vaga para estacionar o carro quando vai trabalhar. Numa situação como essa é muito provável que esse especialista “puxe” sua previsão para baixo.